O Edifício Dynamic, de comércio e serviços, assume-se como um edifício de excepção no tecido urbano e morfológico da cidade de Braga pela linguagem orgânica que promove na definição de um quarteirão.
Volumetricamente o edifício, a dois corpos, apresenta duas estruturas contrastantes.
O primeiro, de matriz horizontal e de carácter comercial, marca a relação directa com a cidade, isto é, com o sistema viário da mesma, bem como na relação do peão com os acessos francos das lojas. Este corpo, mais tectónico, materializa-se numa pala curvilínea que sofre dilatações e compressões ao nível do piso térreo, oferecendo protecção à intempérie, na sua condição de “rua” sobre-elevada.
O segundo volume, assumidamente vertical e de secção elíptica, emerge a partir do piso térreo, rasgando a pala num eixo vertical, e confrontando-se a 360 º com a paisagem circundante. Formalmente, este corpo sem orientação, apresenta uma estrutura que suporta uma pele de escama de vidro, garantindo luz natural ao programa de serviços que alberga.